quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Por falar em destruição...

As aulas começaram nessa semana, segunda-feira. Mas pra mim não começaram ainda. Parece que vou matar a semana inteira. Eu digo que não me preparei psicologicamente pra ir ainda, porque foi isso mesmo. Mas mesmo assim, a culpa continua martelando, e cada vez que digo "amanhã não vou (de novo)", martela mais forte. Ok, também não estou levando as aulas tão a sério. Mas isso envolve outras questões que, se der na telha, divago sobre mais tarde.
Parte do meu medo é do vírus que vem ganhando fama e conquistando a galera. Tem gente que não deixa de assistir às aulas nem se está doente. O que é um exagero ao meu ver; uma coisa é estudar direito, outra é deixar de viver para se afogar nos estudos, não creio que este seja o caminho exato pra se passar no vestibular.
E é por isso e por tantas outras coisas que me pego pensando em casa, cheia de reticências, enquanto eu deveria estar resolvendo os exercícios da apostila na cadeira apertada e desconfortável da sala de aula.
A cada dia, novas mortes. Talvez o número de mortes nem seja assim tão grande perto do número de pessoas que se infectaram e já se curaram, mas a informação continua assustando.
Alguém ainda pode se machucar com o aquecimento global, o desmatamento, a poluição e a falta d'água. Um dia, algum imbecil de mal com a vida pode estourar uma bomba nuclear e acabar com a humanidade. Um dia, um meteoro ainda vai cair na Terra e vai provocar um terremoto capaz de destruir tudo. Num dia remoto, o sol vai se apagar e vai se transformar num gigantesco buraco negro que engolirá todos os planetas do Sistema Solar. Mas parece que não é (só) disso que devemos ter medo. A cada surpresa, o Fim do Mundo parece estar mais próximo do que se pode imaginar.





Merda de blog.

Um comentário:

  1. Você escreve muito bem. E gostei do tema... Também não quero voltar pra escola, mas não por medo da gripe, por preguiça mesmo.

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